Menu de Serviços

Banner
 

Petroleo em RS

 

 

Dados de empresa reforçam presença de petróleo e gás no litoral do RS.

Bacia de Pelotas deve ser licitada pela ANP no 2º semestre de 2015.
Empresa norueguesa apresenta dados que indicam bom potencial.

Uma grande área do litoral gaúcho deve ser licitada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2015. Nesta quarta-feira (26), uma empresa norueguesa apresentou dados que reforçam a presença de grande quantidade de petróleo e gás em encontro em Rio Grande, no sul do estado.


A Bacia de Pelotas fica a 200 quilômetros da costa e tem cerca de 210 mil quilômetros quadrados, desde o sul de Santa Catarina até a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Os primeiros estudos sobre a possibilidade de haver petróleo na bacia no foram feitos há 60 anos.


Durante encontro em Rio Grande, o gerente-geral da Spectrum, empresa norueguesa que fez o mapeamento da área, mostrou dados que indicam a presença de grande quantidade de petróleo e gás. As informações serão encaminhadas ao governo federal para ajudar na elaboração do edital.

A empresa também assinou um acordo com a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) para fazer um levantamento da área. A empresa e a universidade vão realizar um levantamento da vida marinha em conjunto com os dados sísmicos para minimizar o impacto ambiental da possíveis explorações no local.


Pelos planos da ANP, a Bacia de Pelotas deve ser incluída na 13ª rodada de leilões, prevista para o segundo semestre de 2015. Serão oferecidas áreas para empresas nacionais e estrangeiras que tem interesse na exploração.


A possibilidade da exploração de petróleo na Bacia de Pelotas gera expectativa de crescimento econômico na Metade Sul e em todo o estado, porque o Rio Grande do Sul passaria a ser um estado produtor de petróleo e gás, o que garantiria o recebimento de recursos através do royalties.


Atualmente, existem apenas oito poços perfurados na Bacia de Pelotas, o último de 2001. Até recentemente, a amostragem disponível era feita por linhas sísmicas esparsas e produzida com tecnologias consideradas ultrapassadas, o que caracteriza uma situação de bacia inexplorada.


A área é similar à estrutura da bacia do Uruguai, que recentemente promoveu uma rodada de leilões em área próxima ao Brasil e foi bem sucedida. Grandes operadoras internacionais,
como as britânicas BG e BT e a francesa Total, assinaram contratos de exploração com o governo uruguaio.

[email protected]